Selma Arruda se filia ao Podemos, diz que vai continuar combatendo a corrupção e condena a “velha política” do clã no PSL

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Jurandir Antonio - Da redação

Aconteceu, nesta quarta-feira, em Brasília, o ato de filiação da senadora Selma Arruda ao Podemos.

 

Na ocasião, a ex-juiza se emocionou e afirmou que estava orgulhosa de fazer parte de uma bancada íntegra e honesta. E afirmou que vai continuar na sua luta contra a corrupção, em todos os poderes.

“É uma honra, uma alegria, pertencer a uma sigla de tamanha importância para o Brasil. Eu vou continuar a mesma Selma, destemida, lutando contra corrupção, lutando pela Operação Lava Jato, e por tantas Lava Jato’s que precisamos fazer pelo Brasil”, reforçou a senadora.

A ex-juíza ressaltou também em seu discurso a importância da liberdade política aos filiados, coisa que não existia em seu antigo partido, o PSL.

“Chega da velha política, das oligarquias, chega de clãs mandando neste País. A gente não pode e não precisa mais deixar que isso aconteça. Quando se fala em democracia, é quando se fala em parlamento livre”, ressaltou Selma.

Participaram da solenidade várias lideranças políticas, que prometeram que vão lutar para manter o mandato dela.

O deputado federal por Mato Grosso, José Medeiros, disse que a escolha de Selma pelo Podemos foi uma grata surpresa e que ela está sendo perseguida por seus adversários.


“Selma não cometeu crime algum, ganhou a eleição e o único crime que cometeu foi ser a mais votada e a segunda mulher a ser eleita senadora de Mato Grosso”, afirmou Medeiros.

Além do deputado, participaram do ato de filiação o vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro, o senador Álvaro Dias e o líder do PSL no Senado, o senador Major Olímpio.


O líder do PSL disse que ficou triste com a saída de Selma, que, segundo ele, acontece "em um momento extremamente delicado".
Selma finalizou afirmando que sem acabar com a corrupção não conseguiremos fazer do Brasil um país sério, para atrair investimentos.

Selma Arruda deixou o PSL, depois de bater de frente com o também senador Flávio Bolsonaro. O filho do presidente Jair Bolsonaro, pressionou Selma para retirar a assinatura e inviabilizar a criação da CPI da Lava Toga.

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