Se cassação for mantida, prefeito e vice vão custear nova eleição em Alta Floresta

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina

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A juíza Janaína Rebucci Dezanetti, da 24ª Zona Eleitoral de Alta Floresta, negou recursos propostos pela defesa do prefeito da cidade, Valdemar Gamba e do vice-prefeito Robson Quintino de Oliveira.

Eles tiveram os mandatos cassados por fraude e abuso dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2024, no final de março.

Na decisão, a magistrada apontou que os argumentos contidos nas apelações já haviam sido refutados em decisões anteriores.

A sentença de cassação ainda condenou o prefeito e o vice ao pagamento dos custos da eleição suplementar que vier a ser realizada.

Agora, com outro recurso negado, os autos serão remetidos ao TRE, Tribunal Regional Eleitoral, para receber uma decisão colegiada.

Nesse caso, se a cassação for mantida, a Corte Eleitoral deverá autorizar uma nova eleição e impor o afastamento dos gestores dos cargos.

Também foi decretada a inelegibilidade de ambos pelo período de oito anos, a contar de seis de outubro de 2024.

Reeleito em outubro de 2024 com 82,46% dos votos para seu segundo mandato em Alta Floresta, o prefeito Chico Gamba, do União Brasil, teve o mandato cassado sob acusação de compra de votos.

A cassação também atinge o vice-prefeito Robson Quintino de Oliveira, do MDB, que comanda a Secretaria de Governo, Gestão e Planejamento do município.

A ação que resultou na cassação cita fraude e abuso dos meios de comunicação.

Na disputa de 2024, Chico Gamba obteve 23 mil 912 votos e derrotou o bolsonarista Oliveira Dias, do PL, que teve cinco mil e 86 votos nas urnas, ou seja, 17,54%.