Queiroga recua e não manda doses extras da vacina contra a covid-19 para Cuiabá e VG

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Foto da manchete: Fabio Rodrigues - Agência Brasil

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, descartou qualquer possibilidade de enviar doses extras de vacina contra a covid-19 para Cuiabá e Várzea Grande, em contrapartida pela realização dos jogos da Copa América na capital mato-grossense.

 

Agora Queiroga mudou o seu discurso. A decisão é um balde de água fria nas expectativas dos prefeitos Emanuel Pinheiro, de Cuiabá, e Kalil Baracat, de Várzea Grande, ambos do MDB, que se reuniram pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro para pedir mais vacinas.  

Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho, do PTB, protocolaram no dia oito de junho, junto ao presidente da república o pedido para que a Capital receba doses extras de imunizantes contra a Covid-19, como uma forma de compensação, devido à realização de jogos da Copa América, na Arena Pantanal, em Cuiabá.

O prefeito Kalil Baracat também esteve recentemente em Brasília, onde se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga.

Na oportunidade, Queiroga afirmou, ao lado do deputado Emanuelzinho, que viria a Cuiabá para entregar as vacinas.

Mesmo com a negativa do ministro da saúde, o prefeito cuiabano Emanuel Pinheiro afirmou que confia no Governo Federal e que vai insistir para que o compromisso firmado por ele junto com o deputado federal Emanuelzinho, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos seja cumprido.

Já o prefeito Kalil Baracat, esteve com Bolsonaro no dia 15 de junho, quando ficou acertada a remessa de mais vacinas contra covid para Várzea Grande.

A justificativa para o pedido de mais vacinas foi o fato da cidade ter o Aeroporto Internacional Marechal Rondon e receber alguns treinamentos das seleções que disputam na Arena Pantanal.

Segundo Kalil, ainda existe a possibilidade de serem encaminhadas doses extras destinadas à Mato Grosso, pela Commebol por ser sede da Copa América.

Baracat disse também que vai esperar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se pronunciar oficialmente sobre a decisão de não enviar doses extras para o município.

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