Queimadas em Mato Grosso aumentaram o número de mortes de crianças por problemas respiratórios

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Vinícius Antônio - Da redação

A Fiocruz, Fundação Oswaldo Cruz, e a UNEMAT, Universidade do Estado de Mato Grosso, realizaram um estudo que apontou que de janeiro a julho de 2019, houve mais casos de mortes de crianças causadas por complicações respiratórias em Mato Grosso e mais três estados da Amazônia Legal, se comparado ao mesmo período de 2018.

O dado é apontado como um impacto da intensificação das queimadas na região amazônica este ano.

A pesquisa aponta que foram cerca de duas mil e 500 internações a mais, por mês, em maio e junho de 2019 em 100 municípios da Amazônia Legal. 

Paranaíta, Alta Floresta, Novo Mundo, Guarantã do Norte e Comodoro são as cidades de Mato Grosso que mais registraram internações entre maio e junho deste ano.

Em Comodoro o número de interações foi cinco vezes maior do que o esperado

A pesquisa alertou ainda que os impactos da poluição sobre a saúde humana afetam mais crianças e idosos. As crianças são mais suscetíveis à poluição, por possuírem um sistema imunológico ainda em desenvolvimento e o aparelho respiratório em formação.

As informações integram um informe técnico do Observatório de Clima e Saúde. Além da Unemat, esse estudo contou também com cientistas da Escola Nacional de Saúde Pública e da USP, Universidade de São Paulo.

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