Quarta fase da Operação Carne Fraca mira empresa do ex-senador Cidinho Santos

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Jurandir Antonio - Da redação

A Polícia Federal cumpriu 68 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira, durante a quarta fase da Operação Carne Fraca, em nove estados do país, entre eles, Mato Grosso.

 

A nova fase da operação investiga o pagamento de propina pela BRF a auditores fiscais agropecuários de vários estados para que atuassem em benefício da companhia.

 

Em Mato Grosso, os mandados foram cumpridos nos municípios de Nova Mutum, Cuiabá, Nova Marilândia e Mirassol d’Oeste.

Aproximadamente 19 milhões de reais foram destinados a pagamentos indevidos, conforme a Polícia Federal.

 

Os valores eram pagos em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas que representavam o interesse dos fiscais.

 

Segundo a PF, em alguns casos a BRF usava empresas parceiras para realizar pagamentos aos fiscais. De acordo com as investigações, uma delas é a União Avícola, que pertence ao ex-senador mato-grossense, Cidinho Santos.

 

O escritório da União Avícola, em Cuiabá, e a sede da empresa, em Nova Marilândia, do ex-senador Cidinho, foram alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, durante Operação.



Ao comentar a operação, Cidinho Santos afirmou que “está tranquilo”.

 

O delegado da PF, Mauricio Grillo, que comanda a quarta fase da Operação Carne Fracaafirmou que Cidinho Santos não é investigado neste momento.

 

A empresa do ex-senador, União Avícola, existe há mais de dez anos e emprega mil e 300 pessoas. 

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