Projeto piloto em Campo Novo do Parecis ensina aos índios as técnicas do cultivo do café

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Jurandir Antonio

As famílias indígenas da Aldeia Chapada Azul, lideradas pela cacique Paresí Dejanira Quezo se preparam para receber 40 mil estacas de café clonal que darão início a produção das mudas para o plantio da cultura em Campo Novo do Parecis.

Uma iniciativa bastante ousada que pretende unir os moldes de produção tradicional indígena com novas alternativas de renda para as famílias.

A estratégia para o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais faz parte do Programa MT Produtivo – Café, que tem entre suas metas a revitalização e expansão da cafeicultura em Mato Grosso.

O programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, em parceria com os municípios.

Além de inovador, o projeto em parceria com a Comunidade Paresí também servirá como modelo para as demais etnias, garantindo renda aos indígenas.

Recentemente foi realizado um dia de campo na comunidade com o objetivo de acompanhar o avanço dos trabalhos para instalação do viveiro de mudas de café.

O Governo do Estado se prepara para disponibilizar 500 mil mudas de café clonal para a implantação de 125 unidades demonstrativas.

A meta do Programa MT Produtivo – Café é estimular o plantio de cultivares geneticamente mais resistentes e mais produtivos, saindo de uma produtividade média de 14 sacas por hectare para até 70 sacas.

Hoje, Mato Grosso está entre os 10 maiores produtores do país, produzindo cerca de 121 mil sacas de café, em uma área pouco superior a oito mil hectares.

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