Presidente Lula pode homologar mais uma terra indígena de Mato Grosso nesta sexta-feira

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Foto da manchete: Agência Brasil

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Nos últimos quatro anos, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, nenhuma Terra Indígena foi demarcada, apesar de existir 13 processos sem nenhuma pendência aguardando apenas a assinatura presidencial para serem homologados.

A expectativa dos quase cinco mil indígenas que participam do Acampamento Terra Livre, em Brasília, é que esse jejum seja encerrado nesta sexta-feira, quando o presidente Luís Inácio Lula da Silva pode assinar ao menos cinco processos.

Uma das terras que deve ser homologada é a Cacique Fontoura, do povo Karajá, que fica no município mato-grossense de São Félix do Araguaia. 

Segundo a presidente da Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso, Eliane Xunakalo, o ideal era que fosse homologada mais de uma Terra Indígena de Mato Grosso, mas os indígenas estão torcendo para que ao menos a Cacique Fontoura seja regularizada durante o evento.

Xunakalo lembrou que o Estado precisa reconhecer que é um território originário para que o povo consiga garantir seu modo de viver.

Mais de 200 povos indígenas estão acampados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde segunda-feira, 24 de abril.

A delegação de Mato Grosso tem quase 500 pessoas e mais de 20 povos.

Com o tema “O futuro indígena é hoje. Sem demarcação não há democracia!”, a maior mobilização indígena do Brasil reforça a necessidade da demarcação de terras indígenas e o fim de violências contra os povos.

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