Povos originários e organizações sociais comemoram suspensão do licenciamento da Usina Hidrelétrica Castanheira

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Foto da manchete:  Governo Federal

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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O pedido de suspensão do licenciamento da Usina Hidrelétrica Castanheira e que o processo seja redirecionado da Sema, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, para o Ibama, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, foi comemorado por populações e organizações preocupadas com a construção do empreendimento.

A Ação Civil Pública, da Defensoria Pública da União e do Ministério Público Federal, considera os impactos da usina aos povos indígenas, o que exige o andamento do processo em nível federal.

Projetada para o rio Arinos, a usina alagaria mais de 94 quilômetros quadrados, causando danos irreversíveis a agricultores, pescadores, empresários locais, povos indígenas e demais moradores das áreas urbanas e rurais de Juara, Porto dos Gaúchos e Novo Horizonte do Norte.

Segundo a coordenadora do Programa de Direitos Indígenas da OPAN, Operação Amazônia Nativa, Andreia Fanzeres, a federalização do empreendimento foi importante já que provoca impactos aos indígenas.

Andreia afirmou ainda que o licenciamento da Usina Castanheira indo para um órgão ambiental federal, espera que haja maior sensibilidade e responsabilidade no processo.