Perfil das mulheres presas e políticas de atenção são debatidos em Mato Grosso

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Foto da manchete:  Reprodução Web

Por Jurandir Antônio - Voz: Elaine Coimbra

Texto do áudio: 

 

No 1º Seminário LGBTQIA+ Prisional em Mato Grosso abordou a situação das mulheres em privação de liberdade.

O evento foi realizado pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT) em parceria com a Associação Mais Liberdade.

Nos dois dias uma pesquisa foi apresentada com perfil das mulheres e público LGBT em privação de liberdade em Mato Grosso. Marcado pela desigualdade social e racial, a maioria é negra, pobre e mãe de família. Muitas foram presas por participação em tráfico de drogas, e em sua maioria para garantir o sustento da família.

Segundo a pesquisa, 61% delas são rés primárias. Em relação às atividades realizadas para progressão de pena, 37% das mulheres estudam, 31% trabalham intramuros e 12% trabalham extramuros.

O juiz de Execução Penal e coordenador do GMF-MT, Geraldo Fidelis, frisa que o sistema carcerário é construído para homens, e não atende às necessidades específicas das mulheres, o que dificulta a reinserção social.

Geraldo Fidelis reforça que o judiciário está atento às demandas da população prisional, especialmente a feminina e LGBTQIA+.

S/N: Geraldo Fidelis

As experiências de superação e reinserção social foram compartilhadas.

S/N: Beatriz 1

A Beatriz também fala da necessidade de educação e trabalho para mudar a realidade das mulheres, mulheres trans e lésbicas após a prisão.

S/N: Beatriz – nome fictício

A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), destacou a importância da elaboração de políticas públicas direcionadas a cada grupo.

S/N: desembargadora Clarice Claudino da Silva

Da Rádio TJ, Elaine Coimbra.