“Patriota” de Juína volta para prisão depois de descumprir de medidas cautelares do STF

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Por Jurandir Antonio – Voz: Ana Rosa Lima

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O advogado Antônio Valdenir Caliare foi preso pela Polícia Civil, na última quinta-feira, em Juína, por descumprimento de medidas cautelares que foram impostas a ele em decorrência da participação nos atos golpistas de oito de janeiro de 2023, em Brasília. 

A prisão foi determinada pelo ministro do STF, Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e, segundo o relatório, as medidas cautelares foram descumpridas 325 vezes, com violação de área de inclusão e mau uso de tornozeleira eletrônica. Os descumprimentos aconteceram em 2024. 

Além da prisão, Moraes determinou o bloqueio de veículos, bens imóveis e quaisquer bens, ativos, contas bancárias e investimentos ativos mantidos em nome de Antônio Caliere. 

No processo, a defesa de Antônio afirmou que as quebras das medidas teriam ocorrido devido a um "defeito na frequência do sinal do GPS". 

Em 2023, Antônio foi denunciado por suspeita de participação nos atos golpistas de oito de janeiro em Brasília. 

Naquele dia, golpistas e criminosos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília. 

Na época, os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas. 

No dia 27 de fevereiro de 2023, foi concedida a liberdade provisória ao advogado Antônio Valdenir Caliare, mediante a imposição cumulativa de medidas cautelares, entre elas, a tornozeleira eletrônica.