| 02 Número de mortes por chikungunya dobrou em menos de um mês em Mato Grosso.mp3 |
Foto da manchete: Reprodução Web
Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde.
Até este domingo, o estado contabilizou seis mortes em decorrência da doença, enquanto até o final de janeiro eram três óbitos.
Ao todo, o Brasil registra sete mortes por chikungunya e Mato Grosso é o estado com maior número de mortes.
O 7º óbito foi registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outra morte no estado está sob investigação e há outros oito mil 104 casos prováveis.
Os municípios de Mato Grosso que registram as mortes são: Cuiabá, com quatro mortes confirmadas e uma em investigação Jaciara e Dom Aquino com uma morte cada município.
Em Cuiabá, a Prefeitura decretou estado de emergência na área da Saúde Pública da capital devido ao risco de epidemia de chikungunya e dengue.
O decreto, válido por 60 dias, prevê a criação de um Comitê de Operações Emergenciais para monitorar a situação e tomar decisões estratégicas.
Em Mato Grosso, o sinal de alerta está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue e a zika.
Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nove mil 948 casos prováveis de dengue foram registrados em todo o estado, com três mortes em investigação. Não há casos prováveis de zika.
Por outro lado, o Governo de Mato Grosso lamentou a morte de Padre Rinaldi, fundador e coordenador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, em Rondonópolis.
Com 82 anos, o padre Danilo Rinaldi estava internado em um hospital em Campo Grande por complicações causadas pela chikungunya e teve uma parada respiratória.
O governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lamentaram a morte do sacerdote, que completaria 65 anos de vida religiosa neste ano.