Mato Grosso tem 19 etnias indígenas que praticam atividades turísticas em seus territórios

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Foto da manchete:  Divulgação/Funai

Por Jurandir Antônio - Voz: Yaponira Cavalcanti

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O Mapeamento do Etnoturismo em Mato Grosso aponta que no Estado 19 etnias das 40 que foram mapeadas nos polos Araguaia, Cerrado, Amazônia e Pantanal praticam atividades turísticas em seus territórios.

São povos como os Bakairi, Cinta-larga, Enawene Nawe, Haliti-Pareci, Karajá, Paresi, Kayabi, Xavante e Yawalapiti, entre outros.

O trabalho foi apresentado pela Sedec, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, na reunião da Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas da Assembleia Legislativa, que debateu as ações para promover o desenvolvimento do etnoturismo em Mato Grosso.

Entre as principais atividades turísticas dentro das aldeias estão a pesca esportiva, ecoturismo, ou seja, trilhas, cachoeiras, lagos e rios, turismo cultural, com imersão nas aldeias, participação em rituais, artesanato e gastronomia, etnoturismo, e vivência completa dentro de um território indígena, além do  avistamento de aves.

O Estado tem sete aldeias que ficam nos municípios de Alta Floresta, Gaúcha do Norte, Querência, Matupá e Peixoto de Azevedo com o plano de visitação regulares; oito aldeias possuem o plano de visitação, porém não houve a renovação e outras seis aldeias já solicitaram o plano de visitação e aguardam aprovação dos projetos por parte da Funai.

Mato Grosso tem ainda 171 artesãos indígenas inscritos no Programa de Artesanato Brasileiro, sendo 106 mulheres. Um dos principais produtos vendidos são os bancos de madeira.