Manuela D’Ávila e Rosa Neide repudiam as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro defendendo a volta do AI 5

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Jurandir Antonio

 

Em visita a Cuiabá, para participar do Festival de Cinema Tudo Sobre Mulheres, a ex-deputada federal, e candidata a vice-presidente nas últimas eleições, Manuela D’Ávila, do PC do B gaúcho, comentou a afirmação do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, que aventou a volta do AI 5, caso a esquerda radicalize a atuação no país.

 

Para Manuela, a afirmação representa um claro ataque à democracia, e deve ser combatido com veemência. Segundo ela, o PC do B e o PT devem apresentar na Câmara Federal um pedido de cassação do mandato do deputado.

 

 “A Constituição Federal diz que fazer apologia à ditadura militar é crime no nosso país. Os nossos partidos vão conjuntamente ao Conselho de Ética pedir a cassação de Eduardo Bolsonaro por não honrar a Constituição brasileira, a quem ele jurou lealdade em sua posse”, reforçou a líder comunista.

 

Já a deputada federal, Rosa Neide, do PT de Mato Grosso, também se posicionou sobre a fala do filho do presidente.

 

A petista disse que as ameaças por parte do clã Bolsonaro são constantes, mas que não podemos aceitar que ele transforme o Palácio do Planalto na “cozinha de sua residência”.

“Este governo que está aí elegeu a imprensa, a Educação e a Cultura como seus principais inimigos desde que tomou posse”, afirmou a deputada.

 

O AI-5, Ato Institucional número 5, foi baixado no dia 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Costa e Silva, um dos cinco generais que governou o Brasil na ditadura militar.

 

Ele é considerado um dos atos de maior poder repressivo tomados durante a ditadura, pois resultou na cassação mandatos políticos e suspensão de garantias constitucionais.

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