Justiça dá 48 horas para presidente da Câmara de Cuiabá instalar a CPI do Paletó que investiga o prefeito da capital

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Jurandir Antonio - Da redação

O juiz da 4ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, João Thiago de França, determinou, esta semana, que o presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Misael Galvão, do PSB, retome os trabalhos e realize a reabertura do prazo da Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar o suposto recebimento de propina pelo, então, deputado estadual e atual prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, do MDB, conhecida como CPI do Paletó. 

 

A condução do inquérito foi comprometida em 20 de setembro, quando Misael Galvão alegou erro formal para não reabrir a CPI contra Pinheiro. Na ocasião, a Câmara entrou com recurso de embargos de declaração referente à decisão que determinou a indicação de novos membros, e a retomada da CPI.

 

O magistrado indeferiu o recurso impetrado pelo Parlamento municipal por considerar o questionamento inadequado:

 

“A decisão do Juiz João Thiago, determina que Misael “proceda o reinício dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, no prazo regimental de 48 horas, a partir da notificação judicial, e escolha os membros da comissão entre os vereadores que assinaram o requerimento original.

 

Dos nove vereadores que assinaram a CPI em novembro de 2017, sete, continuam na Câmara municipal.   O autor do pedido, Marcelo Bussiki, Felipe Wellaton, Abílio Jínior, Joelson Amaral, Dilemário Alencar, Diego Guimarães e Toninho de Souza.

 

Os outros dois vereadores que assinaram o documento na época, Gilberto Figueiredo e Elizeu Nascimento, não fazem mais parte do legislativo municipal. Nascimento é deputado estadual e Figueiredo, é secretário estadual de Saúde. 

 

A "CPI do Paletó" investiga o prefeito Emanuel Pinheiro por suposto recebimento de propina do então governador, Silval Barbosa.

 

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