Inaugurada a fábrica de beneficiamento de castanha da Amazônia do Povo Indígena Zoró

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Foto da manchete:  Priscila Soares/ REM MT

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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As 32 aldeias do povo Zoró estiveram representadas pelos seus caciques na cerimônia de inauguração oficial da fábrica de beneficiamento de castanha da Amazônia do Povo Indígena Zoró, realizada na última semana, na aldeia Guwa Puxurej, no município mato-grossense de Rondolândia.

O evento que marca uma nova fase para os Zorós, contou com a presença de autoridades representando a SEMA, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o Programa REM Mato Grosso, Secretaria Estadual de Agricultura Familiar, Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania e a Conab, Companhia Nacional de Abastecimento.

A construção da fábrica de beneficiamento das castanhas no território indígena foi viabilizada pela Sema por meio do Programa REM Mato Grosso, que desde 2020, atua com os Zorós por meio do Projeto Man Gap.

O coordenador do projeto, Paulo César Nunes, agradeceu ao apoio que recebeu para a realização desse projeto.

A secretária da Sema, Mauren Lazzaretti, reforçou o compromisso do Governo do Estado com os povos indígenas por meio da atuação do Programa REM Mato Grosso.

Cerca de 100 famílias trabalham diretamente no beneficiamento das castanhas, mas a fábrica beneficia todo o povo Zoró.

Com a construção da fábrica, os Zorós entraram para o Programa de Aquisição de Alimentos da Conab, onde vão receber cerca de um milhão e meio de reais, para a entrega de 19 toneladas de amêndoas de castanha da Amazônia para organizações socioassistenciais de Rondolândia e de Ji Paraná, que fica em Rondônia.  

A Conab estabeleceu o preço de 78 reais por quilo de castanha beneficiada, um valor bem acima do mercado privado, o que irá fortalecer o trabalho do povo indígena Zoró, promovendo o extrativismo e beneficiamento da amêndoa, valorizando a cadeia da castanha.