Estudo investiga a idade de diferentes espécies de árvores nos três biomas de MT

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Foto da manchete: Divulgação

Por: Jurandir Antônio – Voz: Elaine Coimbra

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Em parceria com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, pesquisadores da Engenharia Florestal da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, e da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, a ESALQ/USP, estão investigando a idade de diferentes espécies de árvores dos três biomas presentes no Estado: Cerrado, Pantanal e Amazônia.

O objetivo, além de melhor compreender o processo de formação e abastecimento desses sistemas, é subsidiar o MP em ações que visam punir e reparar os danos causados pelo desmatamento ilegal.

De acordo com o coordenador da primeira etapa do projeto, professor Cyro Favalessa, conhecendo a idade e longevidade da vegetação é possível desenvolver modelos de projeção futura e identificar quanto tempo uma floresta desmatada necessitaria para ser devidamente recomposta.

Além disso, o projeto tem o objetivo de conscientização ecológica da população sobre os reais impactos do desmatamento legal, sobretudo quanto ao tempo necessário para a recuperação da vegetação nativa.

Favalessa, lembrou que é importante destacar que as florestas nos proporcionam serviços ecossistêmicos, como a produção de água, alimento, madeira e fibras, também propiciam a dispersão de sementes, decomposição de resíduos, controle biológico de pragas e vetores de doença, entre outros tantos que se perdem quando ocorrem desmatamentos.

O projeto está em sua primeira etapa, investigando as árvores do Cerrado, e já recebeu recursos de processos ambientais das promotorias de Justiça Cível de Cuiabá, Itiquira, e de Novo São Joaquim.