| 07 Estudo aponta que presídios de Mato Grosso estão em péssimas condições e superlotados.mp3 |
Foto da manchete: Reprodução Web
Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti
Texto do áudio:
Fiscalizações realizadas este ano em unidades prisionais de Mato Grosso apontam as deficiências estruturais e superlotações.
De acordo com matéria divulgada pelo jornal A Gazeta, um relatório, encaminhado ao CNJ, Conselho Nacional de Justiça, revela que das 41 cadeias e penitenciárias, apenas 13 estão em boas condições, ou seja, 31%.
As outras 69% estão péssimas, ruins e regulares.
Há unidades em que a superlotação ultrapassa 200%.
Em péssimas condições encontram-se 12 unidades prisionais no Estado, sete delas superlotadas.
As mais críticas são as cadeias públicas de Alta Floresta, projetada para 65 reeducandos e abrigando 199, 206% além da capacidade.
Barra do Garças tem 106 vagas e abriga 274 presos, 158% a mais.
Lucas do Rio Verde tem 144 vagas e 336 presos, 133% acima da capacidade.
Em condições ruins estão as cadeias públicas de Alto Araguaia, para 80 vagas e atualmente com 106 presos, 32,5% a mais. e Diamantino, que tem 32 vagas e 73 reeducandos, 128% acima.
São 14 unidades regulares, quatro delas superlotadas.
Juína com 184 vagas e 255 presos, 38% acima da capacidade. A Major Eldo Sá Corrêa, conhecida por Mata Grande, em Rondonópolis, com 32% a mais de reeducandos, sendo mil 185 vagas e mil e 567 presos. E Jaciara com 115 vagas e 131 presos, 13% a mais.
Ao todo, 13 unidades prisionais estão classificadas em boas condições, oito delas com superlotação, a exemplo da Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, o presídio Ferrugem, em Sinop, com 464 vagas e 888 presos, 91% a mais do que a capacidade.
A Cadeia Pública de Primavera do Leste tem 144 vagas e abriga 266 presos, 84% a mais.
Nenhum presídio de Mato Grosso foi considerado em condição excelente.