| Entidades que trabalham com equoterapia serão isentas do pagamento da GTA para transportar os animais.mp3 |
Da redação: Jurandir Antonio
O projeto de lei que isenta do pagamento da GTA, Guia de Trânsito Animal as Apaes, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, e as Associações de Equoterapia, no exercício de suas atividades terapêuticas e educativas, foi aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O autor do projeto, o deputado Silvio Fávero, do PSL, justifica que as associações enfrentam dificuldades financeiras e isentá-las desse tipo de taxa, tendo em vista o volume de atendimentos, vai facilitar o trabalho que é feito semanalmente pelas entidades e, de quem cuida de pessoas com a Síndrome de Down ou outras necessidades especiais.
Fávero quer também, que esse tipo de acompanhamento seja feito ‘in loco’, ou seja, que o animal seja levado até o paciente, em razão das limitações que cada um enfrenta no dia a dia.
Fávero lembra que para transportar animais, o poder público exige a emissão da GTA, que tem custo e afeta o orçamento das instituições.
Para a fisioterapeuta e especialista em equoterapia, há pelo menos 14 anos, Juliana Caobianco, o método é fundamental para a evolução da pessoa com necessidades especiais.
Ela enfatiza que o tratamento vai além da busca pela coordenação motora, a estimulação do equilíbrio e a modulação muscular. Já que o praticante, como é intitulado a pessoa que busca esse tipo de tratamento alternativo, recupere sua autoestima, tratando até mesmo a depressão.
“A equoterapia é tão importante para reabilitação para pessoas com limitações físicas ou mentais, que prova disso é o praticante conseguir excelentes resultados, ao longo do tratamento, além de desenvolver a fala, socialização e especialmente a autoconfiança”, avaliou Coabianco.
Agora, o projeto que isenta as entidades do pagamento da GTA segue para sanção governador Mauro Mendes.