| 03 Encontro em Sinop discutiu escoamento da produção pelos portos do Arco Norte via BR-163.mp3 |
Foto da manchete: Reprodução Web
Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
Mais de 100 produtores e delegados da Aprosoja, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, participaram da reunião da Comissão de Logística, no Sindicato Rural de Sinop.
A reunião foi realizada no início desta semana e teve participação das Concessionárias Via Brasil, Nova Rota do Oeste e da Sinfra, a Secretaria de Estado de Infraestrutura.
De acordo com o diretor-administrativo da entidade, Diego Bertuol, as reuniões de comissões fora da sede são importantes, pois aproximam a entidade de seus associados.
Além disso, permite que os produtores apresentem suas demandas, principalmente em relação à BR-163, importante via de escoamento da safra de grãos da região Norte de MT.
Bertuol explicou que atualmente, quase 20 milhões de toneladas de soja são escoadas através da BR-163 até as Estações de Transbordo de Miritituba, no Pará. Segundo ele, isso mostra a importância da rodovia e a necessidade da construção da Ferrogrão, que começaria em Sinop.
Já o vice-presidente Norte da Aprosoja e presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo, lembrou que a rodovia federal não suporta mais o tráfego de caminhões, tanto no sentido Sul, como Norte.
Por outro lado, Redivo agradeceu ao Governo do Estado por estar duplicando a rodovia federal, dando destinação correta aos recursos do Fethab.
O diretor-presidente da Concessionária Via Brasil, Ricardo Barra, também participou da reunião e mostrou os avanços feitos pela empresa, após quase dois anos de início do contrato.
A Via Brasil é responsável pela BR-163 entre Sinop e o distrito de Miritituba, no Pará.
Barra disse ainda que está sendo avaliada a possibilidade de duplicação da rodovia, entre Sinop e Guarantã do Norte.
Nesse trecho, segundo Ricardo Barra, trafegam cerca de seis mil veículos por dia, entre carretas e veículos menores. Portanto, a duplicação é necessária para desafogar esse percurso.
Já de Guarantã até Miritituba, o tráfego cai para cerca de três mil veículos, predominando carretas, que levam os grãos produzidos no Nortão para exportação pelos portos do Arco Norte.