Empresa paranaense vai investir mais 100 milhões de reais para construir um moinho de trigo em Mato Grosso

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Jurandir Antonio - Voz: Maíra Matos

O jornal Valor Econômico, publicou, este mês, a informação de que um “Moinho paranaense vai construir uma fábrica em Mato Grosso” e justificou o empreendimento afirmando que a produção de trigo no Estado é viável, agronômica e economicamente.

Com investimento na ordem de 118 milhões de reais na construção, o moinho Dona Hilda entrará em operação em 2022.

O pesquisador da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, Hortêncio Paro, responsável pela validação da cultura do trigo no Estado, testou variedades que se adaptavam melhor ao solo e seis delas foram escolhidas.

O jornal Valor Econômico deu destaque a cinco variedades que já estão prontas para serem plantadas.

“O Estado tem 140 mil hectares com pivôs preparados para o plantio no período de vazio sanitário da soja. O potencial de produção é e de cinco milhões e 900 mil toneladas, levando em conta um rendimento de 70 sacas por hectares”, destacou a publicação.

Em 2020, deverão ser semeados 30 mil hectares e essa área deverá ser mantida até 2022, quando a unidade do moinho vai começar a funcionar.  

A maior ênfase é dada para o cultivo do trigo irrigado, plantado em maio e colhido em setembro, exatamente no período do vazio sanitário da soja.

Conforme Paro, o trigo é uma boa opção de manejo de solo nas áreas irrigadas, ajuda a controlar o nematoide de galha e o fungo conhecido como “mofo branco”.

De acordo com o pesquisador da Empaer, o estudo sobre a viabilidade técnica do cultivo do cereal em Mato Grosso e da qualidade do trigo colhido no Estado é feito há mais de 30 anos.

 

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