Durante Expedição Rio Cuiabá ribeirinhos reclamam da lei que proibiu a pesca em Mato Grosso

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Foto da manchete: Ronaldo Mazza

Por Jurandir Antônio - Voz: Elaine Coimbra

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A segunda etapa da Expedição Rio Cuiabá começou no início desta semana.

Cinco barcos saíram de aproximadamente três quilômetros da barragem do Rio Manso rumo à foz do Rio Cuiabá, no encontro com o São Lourenço, em Poconé.

O objetivo é fazer um diagnóstico socioambiental do rio e das comunidades ribeirinhas no período de seca.

A expedição é comandada pelo deputado estadual Wilson Santos, do PSD, com a participação da Marinha do Brasil, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cuiabá, da Sema, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, e da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso.

No primeiro dia, a comitiva fez reuniões com as comunidades da Padilha, em Chapada dos Guimarães, e Acoparis, em Rosário Oeste.

Na ocasião os ribeirinhos manifestaram preocupação com os efeitos da lei que impede o estoque, transporte e venda dos peixes capturados no Rio Cuiabá e nos demais rios do estado de Mato Grosso pelos próximos cinco anos, a partir de janeiro de 2024.

O deputado explicou que o seu partido, o PSD, Partido Social Democrático, vai ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade para derrubar a lei estadual que proíbe a pesca em Mato Grosso.

Santos aproveitou também para explicar às comunidades como tem sido a articulação do programa BID Pantanal, que vai beneficiar 12 municípios pantaneiros dentro de Mato Grosso, incluindo Chapada e Rosário Oeste.

O deputado disse ainda que cada um dos 12 municípios deve receber em média 80 milhões de reais.