Foto da manchete: JLSiqueira/ALMT
Por Jurandir Antônio - Voz: Elaine Coimbra
Texto do áudio
A Assembleia Legislativa rejeitou um projeto de lei complementar proposto pelo deputado Gilberto Cattani, do PL, que tornava obrigatório o exame toxicológico para novos servidores da área da Educação.
A votação aconteceu durante a sessão ordinária realizada antes do feriado de primeiro de maio, dia do Trabalhador.
O projeto tinha como objetivo alterar a legislação referente à Carreira dos Profissionais da Educação Básica no Estado, com o objetivo de criar o programa “Escola sem Drogas”.
A proposta estabelecia que os aprovados em concursos da área de educação, teriam que apresentar exames negativos para drogas como ecstasy, maconha, cocaína e seus derivados, entre outras.
Na justificativa do projeto, o deputado argumentou que esse processo já é aplicado a diversos integrantes de carreiras públicas, como policiais rodoviários, federais, civis, militares, guardas municipais e bombeiros.
Durante a votação, o deputado Lúdio Cabral, do PT, classificou a proposta como absurda e sugeriu que o exame também fosse exigido dos deputados estaduais antes de assumirem seus cargos.
Porém, o projeto do bolsonarista Cattani, não convenceu a maioria, e não teve os 13 votos necessários para continuar tramitando na Casa de Leis, ou seja, foi rejeitado e arquivado.