| 03 Denúncia do PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro repercute entre parlamentares de Mato Grosso.mp3 |
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Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
A decisão do procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, de denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, e mais 33 pessoas ao STF, Supremo Tribunal Federal, por tentativa de golpe de Estado e outros crimes repercutiu na bancada federal de Mato Grosso.
O deputado federal José Medeiros, do PL, foi um dos primeiros a se pronunciar. Ele comparou o indiciamento de Bolsonaro a uma “criminalização da indignação social”, que busca intimidar os apoiadores do ex-presidente.
Já o deputado federal Coronel Assis, do União Brasil, afirmou que o Brasil vive “dias sombrios” e que as acusações contra Bolsonaro são “um verdadeiro absurdo”. “Trata-se de uma clara perseguição política”, reforçou o parlamentar.
No Senado, Wellington Fagundes, do PL, também criticou a decisão da Procuradoria-Geral da República. Ele classificou a denúncia como “infundada” e “ideológica”.
Já os deputados estaduais de Mato Grosso também se posicionaram em relação à denúncia do procurador-geral da República, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Representantes da extrema direita classificaram a ação como perseguição, enquanto integrantes da esquerda consideraram o caso “um fato gravíssimo”.
Um dos críticos da denúncia é o deputado estadual, Gilberto Cattani, do PL, integrante do movimento bolsonarista de extrema-direita. Ele afirmou que a ação é uma perseguição ao ex-presidente.
Já o deputado estadual Lúdio Cabral, do PT, destacou que a denúncia apresenta fatos gravíssimos, que apontam para uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, fartamente documentada pela Polícia Federal.
Já o deputado estadual Júlio Campos, do União Brasil, também criticou a denúncia contra o ex-presidente e defendeu uma mobilização nacional pela anistia das pessoas condenadas pelos atentados de 8 de janeiro, em Brasília. Para o parlamentar, é necessário rever as penas aplicadas pelo STF.
