| Cuiabá é a terceira pior capital no índice de gestão fiscal. São Felix do Araguaia é 35° cidade do País mais bem colocada no ranking.mp3 |
Vinícius Antônio
Cuiabá foi considerada a terceira pior capital brasileira em gestão fiscal, de acordo com o Firjan de Gestão Fiscal, levantamento, que analisa as contas públicas municipais. A capital mato-grossense fica atrás apenas de São Luís, no Maranhão e Rio de Janeiro.
Segundo o índice, o principal problema da prefeitura de Cuiabá em 2018 foi a quantidade de dívidas acumuladas para o ano seguinte e os recursos em caixa para quitar esses débitos. Nesse item, a prefeitura de Cuiabá teve nota zero.
Já a melhor nota foi em autonomia, que mede a arrecadação da Prefeitura em relação aos custos de se manter o Executivo municipal e a Câmara de Vereadores. No Brasil, segundo o IFGF, 1.856 prefeituras não se sustentam.
No quesito autonomia, Cuiabá recebeu a nota 1, ficando em primeiro, junto com outras 20 capitais, que se saíram bem nesse item.
Se fossem comparadas apenas as notas de investimento, Cuiabá é a quarta melhor do país, atrás apenas de Boa Vista, Roraima, Manaus, Amazonas e Palmas, no Tocantins. Com nota 0,5702, a situação financeira nesse item é considerada excelente.
Se na comparação entre as capitais a nota de Cuiabá preocupa, ao ser comparada com os outros municípios de Mato Grosso, a situação é ainda pior. Das 141 prefeituras, Cuiabá tem a 101º pior nota.
Na classificação estadual, a prefeitura mais bem avaliada foi São Félix do Araguaia. Em segundo aparece Alto Graças, seguido por Nova Xavantina, Santo Antônio do Leste e Castanheira.
Esses 5 municípios constam entre as 50 melhores gestões fiscais do país, sendo São Félix do Araguaia 35ª no ranking nacional, com nota 0,9077.
Do outro lado do ranking estadual, as piores classificadas foram Novo Horizonte do Norte, Araguainha, menor cidade do Estado e Glória D'Oeste.