Crise financeira põe em risco o funcionamento da UFMT até o fim do ano.

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Jurandir Antonio - Da redação

O contingenciamento de gastos determinado pelo Ministério da Educação deixou a Universidade Federal de Mato Grosso em dificuldades financeiras e atingiu, especialmente, seus laboratórios e grupos de pesquisa.

 

A UFMT informa que não há verba para construções de novos centros de pesquisa e está difícil a aquisição de equipamentos. A situação é agravada pelo corte de bolsas de iniciação científica, também determinado pelo governo federal como parte da redução de gastos.

 

Em abril, a universidade mato-grossense teve 34 milhões de reais de seus recursos discricionários previstos para este ano bloqueados pelo MEC, o equivalente a 30% do total da verba. O corte foi aplicado a todas as instituições federais.

 

Para tentar equilibrar o orçamento, a universidade anunciou no mês passado medidas emergenciais de contenção de custos, como redução de gastos com transportes para pesquisa, diminuição de funcionários na limpeza de laboratórios e um plano de desligamento de energia.

 

As medidas poderão resultar numa economia de até três milhões e 500 mil reais, segundo estimativas da UFMT.

 

A instituição deve receber ainda quase 16 milhões de reais de volta como parte do desbloqueio anunciado no fim do mês passado pelo MEC. Segundo a universidade, esse dinheiro não será suficiente para cumprir os compromissos.

 

A diretora de comunicação da Adufmat, Associação dos Docentes da UFMT, Lélica Lacerda, afirma que a universidade vem atuando no vermelho nos últimos anos e será necessária a liberação de toda a verba esperada para que a instituição garanta seu funcionamento normal até o fim do ano.

 

 

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