Corte de bolsas pelo MEC pode prejudicar produção cientifica da UFMT

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Vinícius Antônio

O Ministério da Educação anunciou que a Capes, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, maior instituição de financiamento de pesquisas cientificas do Brasil, terá o seu orçamento reduzido pela metade em 2020.

 

Deste modo a UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, deve ter sua atividade científica impactada.

 

Com a medida, nenhuma nova bolsa será concedida em 2019 e mais de cinco mil e 600 serão cortadas em todo o país.

 

Em todos os Campi da UFMT atualmente, a Capes financia cerca de 673 bolsas de pós-graduação.

 

São pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado em áreas como educação, medicina, ecologia, geologia, engenharia agrícola, entre outras.

 

A instituição participa de dois projetos: o Programa de Demanda Social, responsável pelas bolsas de mestrado e doutorado, e o Programa Nacional de Pós-Doutorado.

 

Com isso a Universidade Federal de Mato Grosso tem uma queda de 12% no número de concessões de bolsas.

 

 O Programa de Demanda Social deixará de receber em média 11% de bolsas, com uma queda nos auxílios de 11,5% em mestrados e 10% em doutorados.

 

Apesar disso, o quadro mais preocupante é bolsas de pós-doutorado, considerado um estágio de pesquisa acadêmica de alto nível. Estima-se que o corte represente cerca de 25% a menos de auxílios financeiros. 

 

De acordo com a Professora Ozerina de Oliveira, pró-reitora de Pós-Graduação da UFMT, as consequências da medida tendem a ser graves.

 

Com o corte de bolsas, o tempo de formação do estudante será maior, porque ele passa a ter que dividir seu tempo com o mercado de trabalho. Além disso, a falta de dedicação exclusiva do estudante à pesquisa, algo possibilitado pelas bolsas, costuma representar um número menor de publicações e participações em eventos científicos. 

 

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