| Com energia elétrica cara, indústrias buscam alternativas para baixar a conta de luz.mp3 |
Foto da manchete: reprodução da internet
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O presidente do Sistema Fiemt, Federação das Indústrias de Mato Grosso, Gustavo Oliveira, avaliou que o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 da energia elétrica, aprovado pela Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, no último mês de junho, deve aumentar as contas de luz da indústria no Estado em 4%.
Porém, com a perspectiva de mais aumentos nos custos da energia elétrica, setores da indústria tem buscado alternativas para baratear este custo.
Segundo o Gustavo de Oliveira, além do aumento do custo para a indústria, deve haver também uma queda nas margens de lucro e um repasse para o consumidor.
“Em um cenário onde já temos uma grande pressão inflacionária, e onde as indústrias estão operando com custos muito pressionados, isso vai levar a um reajuste de preços e obviamente também a um sacrifício de margens de lucro por conta da indústria. Diante disso, muitas indústrias já estão se movimentando, buscando alternativas para baratear o seu custo de energia”, explicou Oliveira.
Uma das medidas adotadas pela indústria tem sido a substituição de equipamentos, para aqueles que consomem menos energia, bem como na busca por meios alternativos de fornecimento de energia, como a geração por energia solar.
“Existem projetos de eficiência energética, com substituição de equipamentos, lâmpadas, ar condicionado e uma série de outros equipamentos elétricos, para ganhar mais eficiência, ou seja, produzir a mesma coisa com um consumo menor de energia”, destacou Gustavo.
O presidente da Fiemt disse ainda que muitos empresários estão buscando alternativas de fornecimento, desde a migração para o mercado livre até a instalação de geração própria, com energia solar, e também mudança de matriz energética.
Segundo Gustavo Oliveira, muitas indústrias já estão sinalizando deixar de consumir energia elétrica em seus fornos e outras aplicações, e migrar para o gás natural e outras fontes que devem ter uma pressão menor de preço nos próximos meses.