Cenário de alto risco para incêndios faz ICV mapear brigadas em Mato Grosso

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Foto da manchete: reprodução da internet - https://climainfo.org.br/

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:

Após a tragédia no Pantanal em 2020, a falta de informações sobre as ações de brigadas de combate aos incêndios florestais em Mato Grosso, o enfraquecimento de órgãos federais e os dados climáticos apontam um cenário alarmante para o próximo período de seca no estado.

Para combater o fogo, o estado vai contar com 89 brigadas de combate e prevenção aos incêndios florestais.

É o que aponta o mapeamento das brigadas de prevenção e combate aos incêndios florestais presentes em Mato Grosso realizado pelo ICV, Instituto Centro de Vida.

 

A maior parte é do Corpo de Bombeiros, com 49 unidades instaladas, seguido pelas brigadas do Ibama/Prevfogo, com 11.

 

As brigadas municipais, implementadas em parceria com o Corpo de Bombeiros, são nove, mesmo número das brigadas comunitárias no estado.

Vinculadas ao ICMBio, são seis brigadas e as brigadas particulares somaram cinco.

“É uma informação-chave para apoiar tomadores de decisão e melhorar as respostas nos momentos de emergência”, avalia Ana Paula Valdiones, coordenadora do Programa de Transparência Ambiental do ICV e uma das responsáveis pelo trabalho.

 

Dados divulgados pelo Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mostram que Mato Grosso já lidera o ranking de estado com maior número de focos de incêndio no Brasil.

 

Foram mais de três mil e 300 focos de calor registrados de janeiro a maio de 2021.

 

Há ainda regiões do Cerrado e Pantanal mato-grossense com alto nível de secura, o que agrava a situação. O período chuvoso, compreendido entre os meses de novembro e abril, teve precipitação abaixo da esperada.

 

“As chuvas reduzidas mais um ano seguido, em associação aos fortes ventos, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar que são características da estação seca, configuram um cenário de alto risco de incêndios florestais para 2021”, afirma Vinícius Silgueiro, coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do ICV.

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