CDL Cuiabá cobra medidas do Governo e Prefeitura para socorrer comerciantes atingidos pelo BRT

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina

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A CDL, Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá, protocolou, esta semana, novo ofício detalhando uma série de solicitações para minimizar os impactos sobre o setor de comércio e serviços gerados pelo atraso nas obras do BRT.

O documento foi direcionado tanto ao Governo do Estado como à Prefeitura de Cuiabá e reforça o diálogo feito no final de janeiro com o poder público. 

Em recente sondagem feita com empresários que trabalham na Avenida Rubens de Mendonça, a avenida do CPA, a CDL Cuiabá identificou que 90% das empresas foram impactadas negativamente pelas obras.

Em média, houve uma redução de 36% no faturamento quando comparado com 2023. E dois em cada dez estabelecimentos precisaram demitir para reduzir os custos. 

O documento assinado pelo presidente da CDL Cuiabá, Júnior Macagnam, solicita respostas a cada um dos pleitos em um prazo de até 15 dias úteis.

Júnior explicou que o objetivo é construir, com Governo e Prefeitura, uma forma de resguardar comerciantes e prestadores de serviço afetados.

Segundo ele, o ambiente era preocupante e ficou ainda mais agora, com o rompimento do contrato da empresa responsável pelas obras.

Entre as principais solicitações feitas pela entidade, está a redução temporária, em regime excepcional, da cobrança de ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, ISSQN, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, e IPTU, Imposto Predial e Territorial Urbano.

Os descontos variam de 50% a 100% de acordo com o grau de prejuízo de cada contribuinte afetado. 

Outra reivindicação é a oferta de linhas de crédito especiais para as empresas prejudicadas, com juros de 2% ao ano, carência de até 24 meses e garantias flexíveis.