Botelho cobra construção de 50 mil casas populares e FCO para os pequenos produtores

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Foto da manchete: Tchélo Figueiredo/ALMT

Por: Jurandir Antônio – Voz: Enéas Jacobina

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Durante a 12ª plenária da região Centro-Oeste para discutir a elaboração do Plano do Plurianual, o PPA 2024-2027, do Governo Federal, que aconteceu na Assembleia Legislativa, em Cuiabá, na última semana, foram apresentadas várias propostas ao orçamento da União.

O presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho, União Brasil, sugeriu a construção de 50 mil casas populares para famílias mato-grossenses em situação de vulnerabilidade social e ampliação do acesso dos pequenos produtores ao FCO, Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste.

Botelho lembrou que hoje, só os grandes produtores conseguem acessar os recursos do FCO. Já os pequenos não conseguem. “O Banco do Brasil virou um banco para ricos, e isso precisa mudar”, criticou o deputado.  

O presidente da Assembleia Legislativa cobrou taxas de juros mais baixas, prazo de pagamento mais longo e maior carência, além de regras mais eficientes para que as instituições financeiras operadoras do FCO possam atender o micro e pequeno produtor rural.

Eduardo Botelho disse ainda que é necessário um projeto que atenda as famílias em situação de vulnerabilidade social, ou seja, pessoas carentes que precisam garantir o direito à moradia. De acordo com ele Mato Grosso necessita de pelo menos 50 mil unidades.

O evento contou com a presença da Secretária Nacional de Planejamento, Leany Barreiro de Sousa Lemos, deputados, prefeitos e líderes da sociedade civil organizada.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que confirmaram presença no evento, e por causa de atrasos de uma reunião ministerial, não conseguiram comparecer no debate realizado em Cuiabá. 

As plenárias previstas para ocorrer nos 26 Estados e no Distrito Federal tem como objetivo colher sugestões e priorizar os programas elaborados pelo Governo Federal, nos próximos quatro anos.