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Enéas Jacobina
Após mais de vinte anos, o empresário e pecuarista Moisés Prado dos Santos foi condenado a 16 anos e oito meses de reclusão em sessão do Tribunal do Júri na comarca de Alta Floresta, nesta quinta-feira (11).
O réu foi julgado pelo homicídio duplamente qualificado do amigo Gladiston Augusto de Lima Pereira, ocorrido em novembro de 98. Ele teria cometido o crime em razão de uma dívida que havia contraído com a vítima.
O conselho de sentença reconheceu a autoria e a materialidade delitiva e as qualificadoras de recurso que dificultou a defesa do ofendido e de assegurar a impunidade e vantagem do crime precedente, assim como o privilégio previsto no parágrafo primeiro do artigo 121 do Código Penal, que implicou na redução da pena em 1/6.
De acordo com a ação penal, no dia do crime, os dois saíram juntos de Alta Floresta no veículo da vítima, sentido cidade de Carlinda. O réu estava acomodado no lugar do passageiro, quando, munido de uma arma de fogo, desferiu cinco tiros contra Gladiston, acertando a cabeça e o tórax, impossibilitando a vítima de esboçar qualquer reação. Em seguida, Moisés fugiu para a cidade de Colíder, levando consigo a arma do crime.