Adoção do sobrenome do marido tem queda sucessiva em MT desde 2002

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Foto da manchete: Agência Brasil

Por Vinícius Antônio – Voz: Yaponira Cavalcanti

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Desde 2002, segundo dados dos cartórios, Mato Grosso vem registrando diminuição no número de mulheres que adotam o sobrenome do marido.

Informações da Anoreg, Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso, dão conta que, no ano passado, 41% das recém-casadas continuaram com o nome de solteiro.

Até 2002, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 75% dos matrimônios. A partir de então, iniciou-se uma queda.

Na primeira década desta mudança, 2002 a 2010, a média de mulheres que optavam por colocar o sobrenome do marido passou a representar 55,9%. Entre 2011 e 2020 este percentual passou a ser de 53,51%.

No país, a escolha tem sido cada vez mais pela manutenção dos nomes originais de família, representando um aumento de 194,5% desde a edição do atual Código Civil.

O Brasil também permite que homens adotem o sobrenome da mulher. O número dos que optam por essa modalidade ainda é tímido. O fato ocorre em apenas 1,05% dos casamentos

Segundo a Anoreg, a escolha dos sobrenomes do futuro casal deve ser comunicada ao Cartório de Registro Civil no ato da habilitação do casamento, quando são apresentados os documentos pessoais previstos em lei.

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