Trabalhadores terceirizados pela UFMT estão com salários atrasados

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Da redação - Guilherme Alves

 

Aparentemente, o corte de luz nesta terça-feira não é a única coisa preocupante pelos arredores da vivência universitária no Mato Grosso. De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFMT, os salários dos funcionários de limpeza e segurança estão atrasados.

“A discussão no momento é se os serviços serão mantidos. Se os cortes não forem revertidos a universidade pode parar a qualquer momento" reforça o coordenador afirmando que o Sintuf, a Adufmat e o DCE manterão o estado em constante mobilização.

Para a reitora Mirian Serra, "A situação hoje é mais que difícil, é trágica. Estamos debatendo a sobrevivência da universidade. Além disso, estão colocando informações na imprensa que não são verdadeiras". Mirian se refere ao MEC, que disse que o recurso que seria utilizado para o pagamento das contas de luz já estava liberado, quando na verdade foi efetivado no dia do corte elétrico. O repasse ainda demorou a ser realizado devido à um limite de um milhão de reais imposto pelo Banco do Brasil para o pagamento das contas.

A coordenadora administrativa do Sintuf, Leia de Souza Oliveira defende a reitora e repudia o Governo que utilizou sarcasmo para tratar a gestora. “É inadmissível ouvir o ministro falar que vai acionar judicialmente a reitora por improbidade administrativa quando ele corta e retém os recursos".

É cobrado que a reitora se posicione frente ao Governo, referente ao corte de 30% na educação, representando mais de 30 milhões de reais para a Universidade. Está previsto para o dia 13 de agosto, uma manifestação em todo o país.

 

Voz - Guilherme Alves

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