Técnicos da Ampa apertam o cerco contra o bicudo, principal praga do algodão.mp3 |
Foto da manchete: reprodução da internet
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
Até o final do ano, durante o vazio sanitário, técnicos agrícolas e produtores de algodão em Mato Grosso tem como prioridade evitar a proliferação do bicudo, a principal praga da cotonicultura.
Para isso, a Ampa, Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão, disponibiliza sua equipe de técnicos para orientar sobre como destruir soqueiras e tigueras, onde o inseto costuma se reproduzir nesta época do ano.
Neste ano, o vazio sanitário, instituído pelo Indea, Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, tem duas datas.
De 15 de outubro a 14 de dezembro nas regiões Norte e Oeste e de 1º de outubro a 30 de novembro na região Sul e Vale do Araguaia.
Durante esse período o Indea pretende percorrer, ao menos duas vezes, as 702 propriedades que cultivam o algodão.
A orientação é não manter nas áreas nenhuma planta com estrutura reprodutiva, já que o bicudo, que chegou na região na década de 90, se alimenta da flor do algodão e se reproduz rapidamente no período de chuvas.
O intuito é gerar escassez de alimentos para o besouro para evitar a superpopulação.
“Os nossos técnicos já fazem o monitoramento do bicudo em todos os núcleos, medindo a quantidade de população”, explica o presidente da Ampa, Paulo Sérgio Aguiar.
“Nós também enviamos informativos semanais por e-mails, além das reuniões com os produtores para troca de informações para reduzir a população das pragas”, complementa.
Sozinho, Mato Grosso é responsável por 69% do algodão do país com produção de cinco milhões de toneladas de pluma por ano.