| Sintep marca para a próxima sexta-feira a assembleia geral que vai definir o rumo da greve dos servidores da educação.mp3 |
Da redação: Sapicuá Rádio News - Voz: Vinícius Antônio
O Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso marcou para sexta-feira, nove de agosto, às duas horas da tarde, em frente ao TRT, Tribunal Regional do Trabalho, no Centro Político Administrativo, a assembleia geral que vai definir o rumo da greve da categoria.
Na ocasião os grevistas vão avaliar a “última” proposta encaminhada pelo Governo do Estado para acabar com a paralisação dos servidores da educação.
Ainda na sexta-feira, pela manhã, às nove horas, acontece a reunião do Conselho de Representantes, que vai encaminhar a proposta a ser votada pela categoria na assembleia geral.
Segundo o Sintep, o documento assinado pelo governador Mauro Mendes já foi encaminhado às subsedes, para avaliação nas assembleias locais.
Na última segunda-feira, o Governo do Estado decidiu fazer a última proposta para encerrar a greve dos servidores da Educação. Porém, o aumento salarial, só deve ocorrer a partir de 2020.
Na proposição apresentada, assim que o Estado voltar aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, todo o espaço fiscal aberto abaixo de 49% da Receita Corrente Líquida será usado para a concessão da RGA e dos aumentos remuneratórios aos servidores.
Deste espaço fiscal, 75% será destinado à RGA para todos os servidores públicos e os 25% restantes para os reajustes já concedidos nas leis de carreira, que beneficiariam os profissionais da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.
Para exemplificar, na hipótese de o Estado estar dentro dos limites da LRF e houver espaço fiscal de R$ 100 milhões, 75 milhões de reais serão destinados a pagar a RGA e 25 milhões para quitar os reajustes das leis de carreira.
O governador prometeu também pagar o ponto cortado dos servidores grevistas em folhas suplementares.
A greve na Educação de Mato Grosso é a mais longa da história. A categoria está há mais de 70 dias de braços cruzados.
