| Sintep diz que servidores da educação podem retomar a greve se o Governo do Estado não cumprir o acordo com a categoria.mp3 |
Da redação - Sapicuá Rádio News - Voz: Vinícius Antônio
O Sintep, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso,enviou comunicado aos seus associados e a comunidade escolar, informando que a categoria continua mobilizada e pode parar novamente se o acordo firmando com o Governo do Estado não for cumprido.
O Sintep exige que o Governo do Estado reconheça a Lei de 2013 que dobra o salário da categoria, como justa, válida, e por isso, não será revogada, nem questionada judicialmente e será cumprida.
Os dirigentes do Sindicato querem ainda que o Governo apresente dois cronogramas.
Um deles é com a previsão de data e índices, para serem integrados nos salários dos trabalhadores da educação, o percentual de 7,69%, que deve ser feito antes da próxima data prevista para 2020.
O outro cronograma é que Mauro Mendes mantenha uma série de reuniões com o Sintep. Dois encontros já estão previstos no dia 26 de agosto e 24 de outubro. O objetivo é tratar dos cumprimentos das reivindicações da greve deste ano.
O Sintep pede o pagamento “imediato e integral” do corte de pontos, alegando que o ato foi "ilegal e abusivo" e "foi praticado com o objetivo de esvaziar o movimento de greve".
O Sindicato cobra também o cumprimento do "cronograma de obras para a reforma das unidades escolares" e o reconhecimento "da situação crítica de quase 400 unidades", principalmente aquelas em situação de emergência.
Além disso, eles querem a concessão do pagamento da licença-prêmio, licença para a qualificação profissional e do 1/3 de férias proporcional para os profissionais contratados.
Os sindicalistas reiteraram a posição aprovada pela categoria na última assembleia geral, de permanecer em estado de greve, enquanto o governador Mauro Mendes cumpra as propostas apresentadas. Caso contrário, poderão voltar a paralisar por tempo indeterminado.
