Servidores da educação desafiam a Justiça e o Governo do Estado e decidem manter a greve por tempo indeterminado

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Da redação: Sapicuá Radio News - Voz: Guilherme Alves

 

Os profissionais da rede estadual de educação, em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, em Cuiabá, votaram pela manutenção da greve da categoria por tempo indeterminado.

 

A opção pela continuidade do movimento acontece mesmo depois da decisão da desembargadora Maria Erotides Kneip, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, declarar a ilegalidade da greve e determinar que os servidores voltem ao trabalho.

 

Além disso, a posição dos grevistas desafia a ameaça feita pelo governador Mauro Mendes, que deixou claro que poderá demitir os grevistas contratados e abrir processos administrativos disciplinares, PAD, depois que completar os 30 dias de declaração de ilegalidade do movimento.

 

Já o presidente do Sintep, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Valdeir Pereira, afirmou que o movimento somente termina após uma proposta concreta do Executivo.

 

“O que vai suspender a greve é uma proposta. Sem isso, o Governo está perdendo o tempo” “Esta greve vem se arrastando única e exclusivamente porque o Governo do Estado tem se negado a apresentar uma proposta”, destacou o presidente do Sintep.

 

 Para encerrar a paralisação a categoria, reivindica o cumprimento da lei de 2013, que dobra o poder de compra dos salários e dá direito a 7,69% a mais na remuneração durante 10 anos, o pagamento da RGA, Revisão Geral Anual, além da reposição dos valores descontados dos salários com o corte do ponto.

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