| 04 Prazo para pequenos produtores acessarem o dinheiro do FUNDAAF termina em sete de agosto.mp3 |
Foto da manchete: Marcus Mesquita
Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
O presidente da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural, Suelme Fernandes, lançou um esforço coletivo junto com extensionistas da autarquia para divulgar o FUNDAAF, Fundo de Apoio à Agricultura Familiar, modalidade Inclusão Rural.
O objetivo da ação é garantir que os pequenos produtores rurais, com renda per capita de até meio salário mínimo, não percam o prazo de inscrição no programa, que termina no dia sete de agosto.
Os interessados devem procurar uma das 102 unidades da Empaer espalhadas pelo Estado.
Com investimento total de mais de 21 milhões de reais, a expectativa é beneficiar até três mil 566 famílias em todo o Estado com o edital.
Os agricultores podem acessar um benefício de seis mil reais por família, em parcela única e com 100% de subsídio não reembolsável, destinado à aquisição de insumos, equipamentos, serviços, infraestrutura e tecnologias.
Podem participar pessoas físicas cadastradas no CadÚnico Rural, com renda per capita de até meio salário mínimo, o equivalente a 759 reais.
Têm prioridade indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, jovens, idosos e mulheres.
A iniciativa visa transformar a realidade de agricultores familiares de baixa renda e é viabilizada em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, pasta onde a Empaer é vinculada.
De acordo com Suelme, o valor em dinheiro pode parecer pequeno para alguns, mas para quem está começando com pouco, ele muda tudo. É uma chance real de vencer na vida com dignidade.
O apoio contempla diferentes perfis de produção: desde galinheiros para criação de galinha caipira, compra de pintinhos e ração, até bancas de feira, moendas para caldo de cana, despolpadeiras, estufas, ferramentas para a produção de hortas urbanas e quintais produtivos, entre outras iniciativas.
Suelme Fernandes explicou que o projeto é simples. O agricultor chega até a Empaer com a ideia do que quer fazer. Um técnico elabora o projeto, cadastra no sistema, e, se aprovado, o produtor recebe o dinheiro para a compra de todos os insumos.
O presidente da Empaer reforçou que não é empréstimo, é investimento direto do Estado em quem mais precisa.
