Pequenos produtores de Mato Grosso recebem apoio para melhorar a qualidade genética do rebanho

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Foto: assessoria

Por: Jurandir Antônio/ Voz: Enéas Jacobina

Uma das principais causas da baixa produtividade do gado leiteiro é a qualidade genética do animal.

Para produzir mais e melhor, o gado leiteiro precisa, antes de tudo, ter uma boa genética.

Por isso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, está investindo em melhoramento genético do rebanho em propriedades onde o acesso a tecnologias reprodutivas seria inviável, devido aos altos custos do procedimento.

Através de inseminação artificial e a fertilização in vitro, agricultores familiares de 33 municípios estão fazendo a inclusão gradativa dos animais, em sua maioria, de baixo potencial genético e pouca produtividade, por matrizes de alta performance produtiva.

O nascimento dos primeiros animais, frutos desses investimentos em biotécnica reprodutiva, tem sido comemorado pelos beneficiados.

As doses de sêmen são de cinco raças com forte potencial para produção de leite: Holandesa, Jersey, Girolando 3/4, Girolando 5/8 e Gir leiteiro.

Além disso, a Secretaria de Agricultura investiu em 850 prenhezes, que consiste na fertilização in vitro em laboratório, e em seguida a transferência de embrião para a vaca.

Nessa ação de prenhezes, o Estado contou com a parceria com prefeituras e cooperativas de leite.

E como o segredo do sucesso na pecuária leiteira passa também pelo pasto, o Governo do Estado destinou 43 mil toneladas de calcário para 76 municípios, com o objetivo de auxiliar os produtores da bacia leiteira a formarem um solo mais fértil para a produção de capim.

Para 2022 estão previstas ainda o repasse de mais 12 mil doses de sêmen bovino, 915 novas prenhezes e a doação de mais 157 resfriadores de leite.