Operação da Polícia Federal contra crimes ambientais na amazônia mato-grossense apreende documentos na Sema.mp3 |
A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou a operação Arquimedes com objetivo de desarticular um esquema de corrupção responsável por extração ilegal de madeira na floresta amazônica.
Foram cumpridos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 109 mandados de busca e apreensão nos estados do Acre, Amazonas, Paraná, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, São Paulo, Distrito Federal e Mato Grosso, além da autorização de bloqueio de 50 milhões de reais das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares.
Em Cuiabá, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na Secretaria de Estado de Meio Ambiente. A suspeita é de fraudes no sistema.
A operação investiga a corrupção entre servidores, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
Foram apreendidos na Sema os planos de manejo da fazenda Ilha Grande, em Aripuanã, e da Fazenda Marfim, em Colniza, na amazônia mato-grossense.
Os investigados vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, falsidade documental nos processos de concessão e fiscalização de Plano de Manejo Florestal Sustentável, extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva e de constituição de organização criminosa.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente confirmou a busca e apreensão de documentos na sede do órgão e garantiu que está colaborando com as investigações.
Segundo a Sema, documentos sobre a inserção de créditos florestais fictícios nos sistemas de comercialização e transporte de produtos florestais foram entregues a Polícia Federal.