Óleo de soja e energia elétrica puxam a fila da carestia e julho tem a maior inflação desde 2002

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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A inflação de 0,96% em julho foi a mais alta para o mês desde de 2002 e, no acumulado de 12 meses, atingiu 8,99%.

Mas alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito acima da média do IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O óleo de soja lidera a lista da inflação em 12 meses, com alta de 84,3%, o que significa que ele quase dobrou de preço desde agosto de 2020.

Ainda entre os alimentos, o repolho subiu 44,2%, o tomate 43%, o feijão fradinho 42,4% e o arroz 39,7%.

As carnes em geral registram inflação acumulada de 34,3%, com destaque para músculo, que aumentou 43,4%, o patinho, 39,1%, e frango em pedaços que subiu 21,9%.

Já o botijão de gás, essencial para a cozinha de milhões de famílias, aumentou 29,3% em 12 meses na média nacional.

A alta dos combustíveis para veículos foi de 41,3%, e também pesou no bolso do consumidor.

O álcool ou etanol subiu 57,3% e a gasolina, 39,7%.

A energia elétrica residencial acumula alta de 20,1% em doze meses. O item foi o que mais pesou na inflação de julho.

Por outro lado, os mato-grossenses já pagaram 22 bilhões e 800 milhões de reais em impostos, taxas e contribuições até esta terça-feira,10 de agosto, de acordo com o Impostômetro da Fecomércio, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso.

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