No Brasil, o crime de sonegação fiscal compensa, diz na CPI a Chefe do Gaeco em Mato Grosso

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Ao prestar depoimento na CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal, na Assembleia Legislativa, a procuradora-chefe do Gaeco em Mato Grosso, Ana Cristina Bardusco, disse que o crime de sonegação fiscal compensa no Brasil.

Para ela, as empresas que sonegam calculam os riscos antes da ação. “Com o pagamento, a nossa legislação tributária prevê a extinção da punição  daquele crime, ou seja, deixa de ser crime”, disse a procuradora.

No campo da desoneração, Bardusco também fez críticas ao Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial. Segundo ela, o Prodeic onera a produção; dura demais, 10 anos e é dado, muitas vezes, a grandes empresas que sequer precisariam de fomento estadual.

Defendeu que o governo repense o programa e veja se o montante de incentivo é proporcional ao que a empresa dá de retorno.

Ainda no campo da sonegação fiscal, Bardusco citou que o segmento de combustíveis é um dos mais problemáticos de Mato Grosso. Citou ainda que empresas de produção de grãos têm “muita agilidade” para fazer a sonegação.

Já o presidente da CPI, deputado Wilson Santos, do PSDB, explicou que a comissão iniciou a fase das oitivas e nos próximos dias devem ser ouvidos representantes do governo de Mato Grosso e o empresário Aldo Locatelli para falar sobre sonegações que ocorrem no segmento de combustíveis.

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