Mudança na dieta dos animais diminui emissão de metano e ajuda a impedir efeito estufa

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Foto da manchete: Agência Brasil

Por Vinícius Antônio

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O gás metano é um poluente que contribui para o efeito estufa.

A geração desse material é grande na pecuária, que emite 71% do gás. Para mudar essa realidade, o pecuarista pode alterar a dieta dos animais.

O metano faz parte do sistema digestivo dos animais ruminantes, que são aqueles que podem consumir alimentos à base de plantas, fermentando-os em um estômago especial para isso.

Durante esse processo de fermentação, o metano é gerado e uma parte é liberada mais tarde pelo arroto, por gases e pelas fezes, por exemplo.

A produção do gás é acentuada quando o animal não tem acesso a um alimento de qualidade.

De acordo com estudo, quanto menos fibroso e mais digestível for o alimento consumido, menos metano vai ser produzido. Nessa situação, o animal ganha mais peso, leva menos tempo para ser abatido e, consequentemente, diminui o impacto no meio ambiente.

Por isso, a alimentação balanceada é fundamental para diminuir a produção de metano. Além disso, os aditivos reforçam esse processo, ao usarem elementos químicos para auxiliarem a nutrição animal e combaterem de diferentes formas a emissão do metano.

O aditivo vai aumentar os custos de produção em cerca de 10%, mas, como o aditivo pode fazer com que o animal ganhe mais peso, por causa da economia de energia, o criador pode lucrar mais.

De acordo com a pesquisa, o ideal é que a quantidade de carne também seja elevada em 10%, fazendo os novos custos se pagarem.

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