Ministério Público diz que cada celular encontrado no freezer poderia ser vendido por até cinco mil reais dentro do presídio

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Da redação - Jurandir Antonio

Os 86 aparelhos de celular encontrados  dentro de um freezer entregue na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, seriam vendidos aos presos por até cinco mil cada um, segundo o Ministério Público.

 

A informação faz parte da denúncia feita pelo MP contra dois detentos, os ex-diretores da unidade prisional e três policiais militares.

 

Foram denunciados os presos, Paulo César dos Santos, o Petróleo, e Luciano Mariano da Silva, o Marreta. Além de Revétrio Francisco da Costa, ex-diretor da PCE, Regional Alves dos Santos, ex-vice-diretor, e os policiais militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Oliveira e Denizel Moreira dos Santos Júnior.

 

Todos são investigados na Operação Assepsia, que apura a facilitação da entrada dos aparelhos dentro da unidade prisional.

 

 “O aparelho celular é fundamental para os presos, líderes de facção, continuarem comandando as atividades da organização criminosa fora do presídio”, destaca o MP de Mato Grosso.

 

Os celulares dentro dos presídios são valiosos. De acordo com Ministério Público, o aparelho que pode ser comprado no mercado 700 reais, chega a ser vendido, dentro do presídio, por cinco mil reais cada.

 

“ Os 86 celulares e assessórios apreendidos, que podem ter sido adquiridos no mercado negro por 40 a 50 mil reais, seriam transformados em mais de 450 mil reais”, explica o MP na denúncia.

Voz: Vinícius Antônio

 

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