| 02 Max e Dr João avaliam que manutenção do número de vagas para deputados complica eleição.mp3 |
Foto da manchete: ANGELO VARELA / ALMT
Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, lamentou a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a readequação do número de vagas para deputados federais e estaduais com base no Censo de 2022.
A medida adia qualquer mudança na composição das bancadas para 2030, frustrando a expectativa de estados como Mato Grosso, que poderiam ampliar sua representatividade já nas eleições de 2026.
De acordo com Max, Mato Grosso perde, já que era importante ganhar duas vagas e ter dois votos a mais brigando lá em Brasília para garantir mais recursos para o Estado.
Pela proposta rejeitada pelo STF, Mato Grosso poderia ampliar sua bancada federal de oito para 10 deputados e aumentar também o número de cadeiras na Assembleia Legislativa, passando de 24 para até 30 parlamentares.
Já o Primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado Dr. João, do MDB, afirmou que a medida frustrou expectativas e pode mudar completamente as estratégias eleitorais de partidos e pré-candidatos para 2026.
Com a decisão de Fux, o estado mantém as atuais oito vagas na Câmara Federal e as 24 na Assembleia Legislativa.
Na opinião do Dr João, com 30 vagas na Assembleia Legislativa, seria mais fácil se eleger, mas com apenas 24, tem que pensar duas vezes se vale a pena ser candidato.
Na avaliação do deputado, a manutenção das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa e das oito vagas federais aumenta o desafio para quem pretende disputar as eleições em 2026.
O Primeiro-secretário do legislativo estadual alertou que, na situação atual, o coeficiente eleitoral deve atingir mais de 80 mil votos.
