Locatelli diz na CPI que a sonegação corre solta no setor de combustíveis em Mato Grosso e que facção criminosa tem postos para lavar dinheiro

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“A facção criminosa Comando Vermelho controla ao menos três postos de combustíveis em Cuiabá”.

 A denúncia foi feita pelo empresário do ramo de combustíveis Aldo Locatelli, durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa.

 Ele assegurou que três postos de combustíveis em Cuiabá estão sendo usados pelo Comando Vermelho para lavar dinheiro.

Locatelli disse ainda que é fácil sonegar impostos, com este tipo de esquema criminoso e outros, aqui no Estado por falta de fiscalização rigorosa. "A sonegação é evidente", enfatizou o presidente Sindpetróle, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo.

 “Aqui tem postos dos Comando Vermelho. São Paulo tem mais de 150 postos do PCC e isso é intolerável, porque eles vendem barato”, lamentou o empresário.

 Segundo o empresário, a sonegação é a estratégia para conseguir lucrar, já que a carga tributária brasileira é muito pesada. “É vergonhoso o imposto que é cobrado”, critica.

 Locatelli, no entanto, afirmou que apesar de haver um alto tributo, o que encoraja o empresário a sonegar, há exceções. A carga tributária média do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre os combustíveis é de 20%.

 Aldo Locatelli contou aos deputados que a maneira mais comum de sonegar é por meio da confecção de “notas frias”. 

O valor estimado de sonegação no setor de combustíveis é de aproximadamente 450 milhões de reais ao ano. 

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