Intenção de Consumo das Famílias registra pior maio da série histórica

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Por Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

O indicador de Intenção de Consumo das Famílias teve mais uma queda de 1,6% no mês de maio, alcançando 67,5 pontos. Apesar do recuo ter sido menos intenso do que o registrado no mês passado, o resultado faz com que o índice tenha o pior mês de maio da série histórica.

Com relação ao mesmo mês de 2020, a retração foi de 17,3%. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que apura o indicador, a piora reflete a desconfiança das famílias principalmente com relação à renda atual e as perspectivas profissionais. Este mês, a maior parcela dos entrevistados, 42,9% consideraram que sua renda está pior do que no passado. A economista da CNC, Catarina Carneiro da Silva explica que a deterioração levou esse subíndice ao patamar de 74,7 pontos, também o menor da série histórica.

Apesar da maior parcela dos entrevistados se sentir tão segura com o seu emprego hoje, quanto se sentia no ano passado, perfazendo 34,3%, a confiança no futuro está mais abalada e 56,3% das famílias tem uma perspectiva negativa. Atrelado a isso, a maioria das famílias também acredita que vai consumir menos nos próximos três meses, chegando a 58,1%.

E essa insegurança para comprar já aparece no presente, e 77,7%, acreditam que o momento não é propício para a compra de bens duráveis, geralmente mais caros.

 

Edição: Jéssica Gonçalves/ Beatriz Arcoverde

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