Instituto Mato-Grossense do Algodão comemora melhor resultado no combate ao bicudo-do-algodoeiro desde 2012.mp3 |
Foto: Assessoria Ampa
Por: Jurandir Antonio - Voz: Enéas Jacobina
O Instituto Mato-grossense de Algodão registrou nesta pré-safra o melhor resultado relativo ao monitoramento e controle do bicudo-do-algodoeiro.
Os dados levam em consideração os estudos realizados desde a safra 2012/2013.
Uma das ações para garantir a solução para o problema está na mobilização de equipes de monitoramento de armadilhas nas propriedades rurais, além da disponibilização de um corpo de pesquisadores voltados efetivamente ao combate à praga.
Dados obtidos do Programa de Monitoramento do bicudo-do-algodoeiro do Instituto, revelam que em todas as regiões de Mato Grosso as médias de captura foram inferiores a um.
Isso significa que foram encontrados menos de um besouro por armadilha em uma semana, classificando todas as regionais como zona azul, o que significa baixo risco para as plantações.
O bicudo-do-algodoeiro é a principal praga da lavoura do algodão no Brasil e atualmente é responsável por perdas de produtividade de até 75%, quando o manejo não é realizado de maneira efetiva.
Segundo o pesquisador do Instituto Mato-Grossense de Algodão, Guilherme Gomes Rolim, todos os estudos são feitos para que a pré-safra 2021/2022 seja mais tranquila do que a anterior.
Contudo, o pesquisador frisa que ainda assim, as ações de prevenção e os cuidados com manejo devem continuar com o mesmo rigor.