Incra de Mato Grosso é apontado por general como organização criminosa

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Vinícius Antônio - Da redação

A superintendência do Incra, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, em Mato Grosso compõem um grupo de 30 superintendências que são "verdadeiras organizações criminosas". 

A afirmação é do general João Carlos Jesus Corrêa, que era presidente do órgão até a semana passada, quando foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Segundo ele, seu trabalho contra irregularidades em algumas superintendências estaduais foi um dos motivos que levaram a sua demissão. 

Em mensagem de despedida enviada por WhatsApp a um núcleo restrito de servidores do Incra, Corrêa disse ter levado um grupo qualificado para sua equipe "para uma tarefa de saneamento de um órgão que era um esgoto".

O general disse ainda que caiu porque estava contrariando interesses.

"Como estávamos contrariando interesses e agindo com ética e honestidade, passamos a ser pedra no sapato."

Dispensado com o general Corrêa, o coronel Marco Antônio dos Santos falou em interesses de pessoas ou grupos "não exatamente republicanos" em superintendências do Incra. 

As demissões do general e do coronel somam-se à crescente lista de militares de alta patente exonerados pelo presidente Bolsonaro, que teve a ala como base de apoio durante a campanha eleitoral com quem agora enfrenta uma crise na relação.  

Já a Superintendência do Incra em Mato Grosso afirmou que “as irregularidades que forem detectadas devem ser tratadas no âmbito de sindicâncias e processos administrativos disciplinares para apuração de responsabilidades”.

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