Povos Rikbaktsa e Apiaká implementam Plano de Gestão e avançam na estruturação do turismo

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Foto da manchete: Túlio Paniago/OPAN

Por Jurandir Antonio – Voz: Yaponira Cavalcanti

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Durante este ano, povos da bacia do Rio Juruena, em Mato Grosso, deram passos importantes para a implementação de ações de gestão em seus respectivos territórios.

Os Apiaká avançaram na elaboração do Plano de Gestão Territorial e Ambiental da Terra Indígena Apiaká do Pontal e Isolados, enquanto os Rikbaktsa implementaram ações para estruturar a atividade de turismo de base comunitária em dois dos três territórios do povo.

Segundo o cacique Apiaká da aldeia Matrinxã, Robertinho Morimã, se em 2024 os Apiaká fecharam a temporada celebrando que seu território foi finalmente declarado pelo Estado brasileiro, neste ano comemoram a conclusão de todas as etapas para a elaboração do Plano de Gestão da Terra Indígena Apiaká do Pontal e Isolados.

O Plano é um documento elaborado pelo povo que pensa a gestão das terras indígenas em aspectos sociais e ambientais e reúne as principais diretrizes sobre a história, organização social e política, cultura, educação, saúde, geração de renda, vigilância, monitoramento e soberania alimentar.

E recentemente, nos últimos dias de novembro, aconteceu a oficina de elaboração de protocolos e formatação de roteiros para o turismo Rikbaktsa, conduzida pela consultora para negócios comunitários e gestão territorial, Camila Barra, na aldeia Pé de Mutum.

Os protocolos são essenciais para definir práticas e diretrizes que protegem o patrimônio cultural e ambiental das comunidades.

A implementação de Planos de Gestão Rikbaktsa, Apiaká do Pontal e Isolados são eixos estruturantes do projeto Berço das Águas, realizado pela OPAN, Operação Amazônia Nativa, com apoio da Petrobras.